terça-feira, setembro 15, 2009

Sobre as Memórias de um colombiano

Grandes feitos e histórias sempre me encantaram. Quando era mais novo acreditava que para ter uma grande história era preciso ter rigor na escrita, ou seja, escrever de maneira rebuscada e dessa forma casa a beleza da história com a beleza da palavra “culta”.

Aos poucos fui me aventurando nesse terreno da redação e, muito devido às experiências como aluno e profissional de comunicação, fui percebendo que, às vezes, o rebuscar as palavras podem ter um efeito contrário do que foi citado no parágrafo anterior.

Portanto fui percebendo a beleza do simples, de como retratar as coisas de forma mais crua, o que permite um entendimento mais fácil, pode ser uma alternativa para escrever uma história bela, de grandes feitos.

Recentemente, quando li o livro “Memórias de Minhas Putas Tristes”, de Gabriel García Márquez, pude ver claramente o que aqui venho dizendo. A história do velho cronista que encontrou ao longo de sua vida amores apenas naquelas que aceitavam dinheiro, e aos poucos foi descobrindo o real significado dessa palavra, é de emocionar.

O mais belo nesse livro é como o autor sabe contar essa história de maneira simples, que leva até os mais rancorosos a certas reflexões. Não outra palavra que possa definir essa obra de Gabriel García Márquez a não ser genial.

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