segunda-feira, março 29, 2010

Pequenas histórias e grandes personagens, pequenos personagens e grandes histórias


A história é a essência de inúmeras biografias
(Thomas Carlyle)

Quando se fala de história costumamos ficar atentos nas grandes mentes, nos grandes homens ou naqueles que por fraqueza de espírito, paranóia ou loucura foram responsáveis por atos (alguns terríveis) transformadores. Acontece que por trás de cada ação no curso da narrativa humana existem milhares de pessoas que são diretamente responsáveis por moldar o mundo que conhecemos, mas que por capricho de pesquisadores ou pela falta de páginas em livros acabam no esquecimento.

No documentário “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”, dirigido por Marcelo Masagão e lançado em 1999, nos deparamos com uma forma diferente de ver a história durante o século XX: a mescla de grandes feitos (e grandes erros) de pessoas notórias, mesclada com a contribuição dos muitos anônimos que dela fizeram parte.

O Ford T não surgiria se algumas pessoas não aceitassem trabalhar muito e ganhar quase nada. A geografia não seria a mesma se não tivesse soldados para defender suas pátrias enquanto outros buscavam expandir seus terrenos. Sem ideológicos não teríamos as revoluções e sem as revoluções não lutaríamos por algo melhor. Ditaduras vieram e se foram graças aos que tiveram ímpeto. E as artes não seriam as mesmas se não existisse o experimentalismo. São poucos os mestres, mas muitos os que ousaram.

Enfim, o documentário do Masagão reflete basicamente sobre a influência que cada pessoa tem no desenrolar da história humana — apesar de só alguns escrevem o seu nome nas páginas dos livros — no final todos tem o mesmo destino: encontrar com aqueles já que deram sua contribuição para a humanidade.

4 comentários:

  1. Sem dúvidas Charneca! uhauhauha falou tudo... e eu me sinto até mais nobre quando penso que encontrar-me-ei com esse pessoal maluco que construiu nosso passado, ou melhor... nosso presente

    ResponderExcluir
  2. Acho que esse documentário deixa também aquela 'interrogação' na nossa cabeça, do tipo: - Tá bom, e aí? O que eu estou fazendo de bom?
    O que não quer dizer, contudo, que a maioria dos espectadores farão realmente algo de bom para mudar o rumo de suas vidas e fazer algo verdadeiramente proveito. Ao contrário, a parcela que, de fato, fará alguma coisa será infinitamente menor. Deixar as coisas como estão além de cômodo demais, cansa. E é bom pensar sobre o tal instante posterior.

    ResponderExcluir
  3. esse blog me ajudou muito no meu trabalho de escola

    e sem conta que ele esta empecavel

    ResponderExcluir
  4. apesar de muintos genios serem esquecidos, ou aquela pessoa que marcou algo em nossa história tambem ser esquecida, nada nunca mudará o fato de que este ser humano fez alguma coisa para melhorar o mundo ou até mesmo algo pequeno mas que mudasse o que fomos ou o que somos.
    Somente Deus reconhece verdadeiramente, o que esta pessoa fez por mim e por você!

    ResponderExcluir

Concorda? Discorda? Opine!