sexta-feira, agosto 27, 2010

"abriu os braços devagar"


"Tem hora em que a gente se pergunta: porque que não se junta tudo numa coisa só? E o que resta é sem sentido. Fico perdido, sem direção... Abaçaiador. É assim que eu tô. Abraçando a dor. É assim que eu vou... E quando o nó cegar, deixa desatar em nós. Solta a prosa presa, a luz acesa... Lá se dorme um sol em mim menor... Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior..."

O que mais tenho para dizer se, nesse momento, as palavras de outras pessoas falam por mim? A sensação é que não há mais o que dizer... esgotaram-se termos bonitos, completos, exatos. Me falta o léxico, me falta a prosa, me faltam idéias, me falta a resenha, me faltam sinônimos, antônimos, adjetivos, substantivos e verbos... Aliás, depois que O Teatro Mágico entrou na minha vida: "falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo... vai saber se o que me deu, quem sabe? Vai saber... quem souber me salve..."

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