quarta-feira, março 14, 2012

porra nenhuma!



Eu gostaria de, pelo menos uma vez na vida, ter certeza de que que a minha vida amorosa não será uma repetição ininterrupta do - já desgastado - ditado: "faça o que eu digo, não faça o que eu faço". Porque tudo o que eu tenho feito é me foder (com a aplicação correta da língua e o perdão da má palavra!)

Eu erro quando me apaixono e quando se apaixonam por mim. Eu erro quando corro atrás e também quando deixo a coisa correr por si. E pasmem, eu não consigo acertar até quando estou me esforçando para não errar! Acho até que estou jogando contra mim mesma!

A única coisa de que tenho certeza é que não sou paranoica a ponto de achar que há um complô do tipo: "o mundo contra Tatiana Linhares". Ou será que há? Não! Eu sei que não há!

O pior de tudo é que, nessa brincadeira, haja auto estima alta. E haja amor próprio. E haja palavra pra usar em texto de blog. E haja cerveja gelada. Cadê que eu consigo válvulas de escape suficientes? Já esgotei minhas possibilidades e minha cabeça ainda anda cheia de neuras. E eu nem posso mentir pra mim dizendo que é culpa da TPM!

Poxa! Como a gente consegue ser cruel conosco, né?! Se torturando, se culpando, perdendo o controle, esquecendo de ver o lado bom das coisas.

Era muito mais confortável eu continuar me lamentando e me fazendo de culpada aqui. "Meu coração está partido...", "só escolho o homem errado", "não consigo me recuperar da decepção", "homem não presta", "é muito sofrimento pra uma pessoa só".

PORRA NENHUMA!

É muita frescura pra uma pessoa só! Se não deu certo com esse bando de porcaria que passou na minha vida, eu tenho mais é que dar graças a Deus. Me livrei de um monte de tranqueira. Homens mentirosos, afetados, falsos, frouxos, cansativos, traumatizados, dependentes, preguiçosos... e isso pra falar por alto. Porque se for aprofundar o assunto... só Deus na causa mesmo.

A gente balança mesmo às vezes, porque companheirismo e amor fazem falta pra mim e pra você. Acha mesmo que eu preferia estar aqui escrevendo esse texto ao invés de estar numa cama enorme e confortável, aninhada no peito de um cara incrível, fazendo cafuné em mim e perguntando sobre o meu dia (pra não falar em outras "cositas mas"...)? Lógico que não! Me desculpem, mas que se explodam vocês se eu pudesse e na minha cama coubesse!

Brincadeiras à parte, o importante é esquecer esse péssimo hábito de se lamentar pelo que foi. Se mágoa, rancor e raiva fizessem bem a alguém, não existiriam livros de auto-ajuda. O negócio é apagar o que foi ruim (eu sei que não é fácil, mas convenhamos que é possível) e tocar a vida pra frente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Concorda? Discorda? Opine!